sábado, 26 de outubro de 2019

Óleo já atingiu mais de 230 pontos do litoral nordestino e o governo brasileiro ainda investiga vazamento


O Comitê de Suporte ao monitoramento das manchas de óleo - formado pela Marinha, Ibama e pela Agência Nacional do Petróleo - ANP, que integram o Grupo de Acompanhamento e Avaliação - GAA, foi transferido neste sábado, 26 de outubro, do Rio de Janeiro para as instalações do Centro de Operações Conjuntas, na sede do Ministério da Defesa, em Brasília.

Segundo nota divulgada pela Marinha, a medida foi motivada pelo “aumento do efetivo empregado no combate às manchas de óleo no litoral nordestino e para a ampliação da capacidade de comando e controle de todas as ações que estão sendo desempenhadas pelos diversos órgãos componentes do Comitê de Suporte”.

O GAA atua em coordenação com Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, Polícia Federal, Petrobras, Defesa Civil, Exército e Força Aérea Brasileira, assim como diversas instituições e agências federais, estaduais e municipais, além de empresas e universidades.

Segundo a Organização Não Governamental Salve Maracaípe, que integra o comitê de crise montado pelo governo de Pernambuco, o estado é o que concentra as praias mais afetadas pelo óleo.

Apesar dos esforços novas manchas de petróleo surgem nas praias a todo momento - Créditos: Adema/Governo de Sergipe/Ag.Brasil

 A situação mais delicada está na praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho, onde foi concentrado recebimento de doações de comida e equipamentos de segurança, que são distribuídos pelo litoral nordestino.

Pontos críticos

Outros pontos considerados críticos por ambientalistas são as praias do Paiva, no município pernambucano de Paulista, as praias de Janga e Pau Amarelo, onde os estuários – braços do mar que desembocam nos rios – preocupam, sobretudo, por causa dos manguezais onde a remoção do óleo é muito difícil.

Ainda em Pernambuco, na praia de Muro Alto, novos respingos de óleo apareceram neste sábado 26 de outubro, sendo até agora 230 pontos do litoral nordestino atingidos e o governo brasileiro ainda não identificou como ele foi parar em águas brasileiras.

Em Brasília, o presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, falou sobre as condições das praias para banho. “O óleo já foi recolhido. À medida que vai aparecendo, nós estamos deslocando os especialistas para lá, eles fazem a limpeza e pronto, a praia está em condições de banho”, disse Mourão. 

O turista que viajar, entretanto, deve se informar previamente e se prevenir. 

Acredite, se quiser!



Fonte: Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário