segunda-feira, 26 de abril de 2021

521 anos depois da carta do descobrimento, Pero Vaz de Caminha ainda é vítima de uma fake news

A Carta do Descobrimento escrita e assinada por Pero Vaz de Caminha, faz aniversário neste 1° de maio: 521 anos.

Assisti recentemente a uma Live onde um dos convidados em seu discurso repetiu um erro histórico em que se acusa o autor de carta de ter sugerido ao rei de Portugal, o nepotismo em favor de um sobrinho.

"A corrupção neste país é tanta - disse ele - que até mesmo Pero Vaz de Caminha a praticou logo no descobrimento".


Ocorre, porém, que não se trata de uma informação verdadeira. Usando a linguagem atual, podemos chamar de uma fake news histórica, iniciada não se sabe por quem, visto que segue sendo repetida há anos.

Pero Vaz, na verdade, pede ao rei Dom Manuel, o perdão para o seu genro em degredo na Ilha de São Tomé, acusado de assalto contra uma igreja onde um padre foi ferido.

Antes disso, na carta, ele faz aquela descrição maravilhosa das belezas naturais encontradas nas novas terras e de sua gente. Somente no final, o autor faz seu pedido:

“A Vossa Alteza peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro, o que d'Ela receberei em muita mercê...

... Beijo as mãos de Vossa Alteza, deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, 1º dia de maio de 1500.”


Não culpo a pessoa que assisti na Live desse comentário equivocado, porque como já disse, muita gente fala a mesma coisa, sempre essa mesma besteira sem nenhum fundamento.

Agora, insistir no erro, é preferir alimentar a ignorância, coisa aliás alguns andam fazendo em determinados círculos do Brasil de hoje.


A Carta do Descobrimento, assinada em 1° de maio de 1500, foi levada a Portugal por uma nau que retornou a Lisboa para informar o rei.

O restante da expedição prosseguiu na viagem rumo às Índias, estando Pero Vaz de Caminha ao lado de Pedro Álvares Cabral dentro da nau capitânia.

A chegada em Calicute, nas Índias, aconteceu quatro meses depois, em 13 de setembro de 1500, após uma série de percalços, com tempestades e baixas que reduziram a frota a somente seis das 14 embarcações que partiram de Lisboa em março daquele ano.

A primeira decisão foi iniciar tratativas com o Samorim para a compra das tão sonhadas especiarias, mas houve dificuldades nas negociações.

O líder político e comercial da região exigia sempre mais coisas, porém ficou acertado a instalação de uma feitoria pelos portugueses para facilitar o embarque das mercadorias a serem levadas para a Europa.

Mas houve uma reviravolta e na noite de 15 de dezembro de 1500, o entreposto foi atacado de surpresa por um exército árabe-hindu e Pero Vaz de Caminha acabou morto neste confronto.

Em contrapartida Cabral mandou bombardear Calicute, matando uma infinidade de pessoas, para em seguida deixar o local e conduzir sua expedição para o reino de Coxim, vizinho 200 quilômetros, onde lá os portugueses foram bem recebidos.


Quando a expedição retornou a Portugal com as caravelas abarrotadas de especiarias, em 21 de julho de 1501, foi que o rei Dom Manuel ficou sabendo da morte de Pero Vaz de Caminha.

Sensibilizado, atendeu ao último desejo do autor da Carta do Descobrimento e mandou libertar do desterro o genro querido.

Por tudo isso, Pero Vaz de Caminha merece respeito e não pode continuar sendo acusado de nepotismo.

Ele fez um pedido de misericórdia aceito pelo rei, mas se tornou motivo de um erro histórico que merece reparo.



Seguem abaixo alguns trechos da bela Carta do Descobrimento

 "... os nativos da terra eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas... ao domingo de Pascoela, pela manhã, determinou o capitão irem todos ouvir missa e pregação naquele ilhéu e assim foi feito, à qual foi dita pelo padre-frei Henrique, em voz entoada...

 ...e, depois de acabada a missa, assentados nós à pregação, levantaram-se muitos deles da terra, tangeram corno ou buzina, e começaram a saltar e dançar um pedaço...

 ...parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm, nem entendem em nenhuma crença...

 ...não duvido que eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e crer em nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade...

 ... e, pois, Nosso Senhor, que lhes deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi sem causa...

 ...portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar da sua salvação e prazerá a Deus que com pouco trabalho seja assim...”



Aos que insistirem em detratar nossa história por maldade, para ressaltar a superioridade de algum outro país em relação ao Brasil de modo pejorativo, segue o aviso: A ignorância jamais irá prevalecer.


Fontes: Carta ao rei Dom Manuel – Versão Moderna Rubem Braga: 1968 – Edições Best Bolso – Rio de Janeiro

A Viagem do Descobrimento – Eduardo Bueno: 1998 – Editora Objetiva – Rio de Janeiro

 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Roberto Carlos 80 anos: Uma vida em ritmo de aventura

Roberto Carlos faz parte da lista dos imortais da música, ele será sempre lembrado, inclusive pelas contradições políticas que enfrentou e graças às suas canções brilhantes, sobreviveu a tudo. 

O mais popular cantor brasileiro de todos os tempos completa 80 anos de vida, nesta segunda-feira, 19 de abril de 2021.

O “Rei”, como é chamado, ganhou destaque na Live semanal da Academia Paulista de Jornalismo – APJ, postada no Facebook e apresentada por Luiz Fernando Magliocca, com a nossa participação e de outros confrades.

Como memorialista e historiador, além de jornalista, aproveitei a oportunidade para comparar a trajetória de sucessos do cantor com alguns acontecimentos de repercussão internacional ocorridos durante sua carreira.

Por exemplo, quando Roberto Carlos despontou como artista, em meados de 1963, coincidentemente os Beatles surgiam para o estrelato no cenário mundial com a música Love Me Do.

Na metade daquele ano o presidente da República, no Brasil, era João Goulart. Nos Estados Unidos, John Kennedy ainda despachava na Casa Branca e governava o país.

A União Soviética estava na frente da corrida espacial e a nossa seleção era então bicampeã mundial de futebol, Maria Esther Bueno brilhava nas quadras de tênis e Eder Jofre, no boxe, era chamado de "Rei do Ringue".

Tudo isso ficou para trás, é passado. O presidente John Kennedy foi assassinado em novembro de 1963 e João Goulart deposto, em 1964.

Os norte-americanos colocaram o primeiro homem na Lua, em 1969, e os Beatles se separaram neste mesmo ano.

Vinte anos depois, 1989, caiu o Muro de Berlim e a União Soviética se desfez em 1991.

Roberto Carlos passou por todas essas intempéries cantando suas canções românticas que seguem sendo cantadas nos dias atuais. 

Acusado nos anos de chumbo de subserviência ao regime e omissão ao que acontecia no país sua resposta era que não fazia música de protesto, por só saber cantar coisas que falam de amor e, a cada novo disco, mostrava estar dizendo a verdade.

Anualmente, sempre no mês de dezembro, lançava um novo Long-Play repleto de belas músicas e assim conquistava mais corações, fazendo crescer o número de fãs independentemente do posicionamento político.

Ficou difícil aos críticos cobrar alguém que transmitia ternura ao interpretar com os olhos fechados as contradições do amor, bem parecidas aos acontecimentos da vida de todas as pessoas. Detalhes, A Distância, Café da Manhã e uma infinidade de tantas canções, provam o que estamos dizendo.

Roberto Carlos sempre foi, e segue, sendo admirado pela voz um pouco fanhosa, mas também macia, afinada, aveludada, com seu estilo diferente de interpretar se comparado aos grandes ídolos que o antecederam como Orlando Silva, o cantor das multidões e Cauby Peixoto, entre outros.

Em 2020, no auge da pandemia, foi o único artista a ter uma Live transmitida ao vivo pela Rede Globo e, ao mesmo tempo, pelo You Tube com mais de 5 milhões de acessos.


Definido pelo apresentador Chacrinha como “Rei da Juventude”, em 1966, foi na TV Record que Roberto se destacou ao comandar o programa Jovem Guarda, ao lado de Erasmo Carlos e Vanderléa e de uma plêiade de artistas recém-iniciados cantando um ritmo novo chamado na época de iê-iê-iê.


Durante a carreira fez alguns filmes, como "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", rico em belas imagens que nos levam a viajar de helicóptero sobre o Rio de Janeiro dos anos 1960, a bordo do helicóptero modelo Hughes 200 prefixo PT-HAZ.


Cheio de talento e profissionalismo, nem por isso o cantor é um santo. Mandou proibir, em 2006, o livro “Roberto Carlos em Detalhes”, pelo fato do autor, Paulo César Araújo, ter tocado em um assunto da vida pessoal dele que inutilmente faz questão de esconder, o cantor sofreu um acidente na infância.

Depois de uma batalha judicial onde até a situação dos direitos sobre as biografias não autorizadas foi levantada, a obra acabou sendo posteriormente liberada pelo artista com os cortes exigidos por ele.

Tive acesso ao texto original e Paulo César Araújo em nenhum momento desmerece seu grande ídolo, ao contrário, ressalta as qualidades daquele que sempre superou suas dificuldades e afirma ser ele, Roberto, a pessoa quem mais admira na vida.

“Muitas vezes, Roberto Carlos chora, mas é um choro de desabafo, não de derrota. Sim, porque de fato, apesar de tudo, ele jamais se sente vencido. Não se sentiu vencido no início da carreira quando não conseguiu contrato com nenhuma rádio e nem quando as gravadoras o rejeitavam. Não se sentiu vencido porque sempre soube ser forte até mesmo quando aos seis anos ficou preso embaixo de um trem...” O cantor usa uma prótese abaixo do joelho.

Paulo César Araújo encerra suas mais de 500 páginas sobre a vida do Rei Roberto com os dizeres: “Pelo ser humano que é, talvez o rosto triste que ilustra a capa de seus discos demonstre o que impulsiona este artista. Realmente, não existe ninguém mais apropriado do que Roberto Carlos para cantar os versos, ‘se chorei ou se sorri/ o importante é que emoções eu vivi’...”

Na Live da APJ, Genival Barros, o paraibano braço direito do cantor anuncia: "Vem aí uma nova e definitiva biografia de Roberto Carlos, em 2022, com livro e filme onde se falará tudo, inclusive do acidente que o vitimou na infância". Sendo assim, vamos aguardar.

Acesse no Facebook:

https://web.facebook.com/luizfernando.magliocca/videos/10224670012555044


Assista as imagens aéreas do filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura:

https://www.youtube.com/watch?v=ab8bVouGtwU



domingo, 11 de abril de 2021

Portal faz homenagens a jornalistas portadores de deficiência, mídia ainda não tem palavra que defina o seguimento

O Portal Jornalistas & Cia, comandando por Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli, enalteceu em sua edição comemorativa do Dia do Jornalista, 7 de abril, a atividade dos profissionais de mídia, com algum tipo de deficiência que superaram suas dificuldades e seguiram em frente conquistando o respeito dos colegas e do mercado.


Foram colhidos mais de 20 depoimentos pelo repórter Plínio Vicente da Silva, ele próprio portador de sequelas de uma poliomielite que o acometeu na infância.


O resultado foi um conteúdo denso, mas relevante, que merece ser saboreado aos poucos, mesmo porque levou a uma edição recorde de 66 páginas, como explica o portal em sua página de abertura.

Acesse: https://www.jornalistasecia.com.br/

De minha parte, fiquei feliz por ter sido incluído entre os entrevistados, afinal são 43 anos de profissão e foram muitos os desafios enfrentados, enumerá-los todos tornaria longo demais esse texto.

Quando trabalhei ao lado do jornalista Adhemar Altieri, na Rádio Eldorado, ele me contou certa vez que no Canadá a mídia encontrou uma palavra politicamente correta para definir a pessoa com deficiência.


O termo utilizado pelos canadenses é “new challenge”, ou seja, “novo desafio”. Pensei então, na possibilidade de se criar no Brasil uma sigla também mais adequada para a mídia tratar o assunto: “PcND” - “Pessoa com Novos Desafios”. Por que não?

Mesmo com a pandemia que fez diminuir a quantidade de deslocamentos, o Brasil segue nas estatísticas entre os campeões mundiais em acidentes de trânsito, além de outras ocorrências graves de vários tipos.

Depois de um acidente a pessoa que se recupera, não volta pronta para o cotidiano da vida em um piscar de olhos. Na verdade, se inicia uma longa batalha que inclui um processo chamado reabilitação.



Quando o assunto é deficiência, cada caso é um caso, e situações como subir um degrau, acionar o interruptor de uma lâmpada, ou mesmo abrir um chuveiro para tomar banho - tarefas corriqueiras para a maioria das pessoas - podem se transformar em um grande desafio para quem passou a ter sua mobilidade limitada.

Alguém que, por algum motivo perdeu parte de seus movimentos, precisará se readaptar a uma nova forma de viver e para isso contará com a ajuda de profissionais especializados, como médicos e fisioterapeutas que darão orientações sobre como superar essas barreiras.

Por viver em uma nação tão desigual, o povo brasileiro se tornou campeão em superação e neste quesito podemos incluir jornalistas que adquiriram novos desafios, como foi o caso do repórter Plínio Vicente, entre outros.



Em março de 2019, o Senado aprovou em plenário por unanimidade, a PEC 25/2017, padronizando a sigla PcD para definir na Constituição a “Pessoa com Deficiência”.

O termo se mostrou adequado para que não se faça confusão na hora de assegurar os direitos destas pessoas, mas entre os profissionais de mídia, a palavra “deficiente” segue sendo utilizada. Isto precisa ser modificado, porque não ressalta qualidades e promove a discriminação que pode ser de ordem física, visual, ou sensorial.

Como formadores de opinião, nós que atuamos na mídia, precisamos conscientizar a sociedade para que se valorize aqueles que conseguiram superar as suas dificuldades e tocam a vida em frente.

Para isso se faz necessário e com urgência, definir uma sigla politicamente correta para os brasileiros com Novos Desafios, assim como fizeram os profissionais de mídia do Canadá.

domingo, 4 de abril de 2021

A Estátua da Liberdade é plágio? Discussão prossegue há anos

 


No ano de 2015 fiz uma matéria para o jornal Empresas & Negócios dando conta de uma acusação de plágio contra o autor da Estátua da Liberdade, Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904)

Críticos disseram e ainda dizem que ele teria se inspirado em obras de autores italianos para depois esculpir a sua gloriosa obra.

Um exemplo citado é a escultura existente na Basílica de Santa Croce, em Florença, cujo autor é o artista plástico italiano Pio Fedi (1816-1892).


Agora, seis anos depois daquela publicação, fui informado que na fachada da Catedral de Milão, há uma outra estátua ainda mais antiga, feita pelo escultor Camillo Pacetti (1758-1826) cujos admiradores também acusam o escultor da Estátua da Liberdade de plágio.

A imagem, hoje símbolo da cidade de Nova York, foi encomendada pelo governo francês e oferecida de presente ao povo norte-americano, por ocasião do centenário da Independência dos Estados Unidos, comemorados em 1886.


Seu nome oficial é “Liberdade Iluminando o Mundo”, por isso no alto da escultura aparece uma tocha.

Bartholdi edificou a estátua se utilizando de cobre, aço, ouro e ferro fundido, sob orientação de Alexander Gustave Eiffel, o engenheiro que projetou a torre que leva seu nome, a Torre Eiffel, inaugurada em 31 de março de 1889.

Coube ao engenheiro projetar a base de sustentação da escultura que tem 93 metros de altura e peso aproximado de 160 toneladas.


A montagem aconteceu nos Estados Unidos, o monumento chegou dividido em 350 peças acomodadas em 214 caixas.

Para que tudo ficasse pronto foram necessários quatro meses de trabalho diário sob a orientação do escultor Bartholdi, porque a princípio tudo parecia um quebra-cabeças.

A data inaugural foi, 28 de outubro de 1886. Em discurso inflamado, o então presidente Grover Cleveland afirmou: “Jamais esqueceremos a data em que a liberdade aqui fez sua morada e não negligenciaremos em guardar o altar que ela escolheu”. Só depois vieram as críticas e acusações. 


Diretores da Ópera Santa Cruz de Florença e da Associação Toscana dos EUA, alegaram plágio da Libertà della Poesia, de Pio Fedi, instalada do lado de fora da Basílica da Santa Croce, em Florença.  

Ocorre que Pio Fedi e Frédéric Bartholdi foram contemporâneos. Fedi ainda em vida, foi considerado o maior escultor italiano do século 19. Para essa sua escultura ele preparou antes um molde em gesso e fez desenhos preparatórios antes da montagem na basílica florentina.

Bartholdi pode ter visto os rascunhos e de fato se inspirado neles para projetar algo diferente e isto não configura plágio, mas a língua ferina dos críticos não o observa desta forma.

Embora parecidas, há diferenças entre as duas estátuas. Na versão de Pio Fedi, a deusa romana Libertas, segura uma corrente quebrada enquanto que na obra de Bartholdi, ela levanta uma tocha com a mão direita e com a mão esquerda segura uma tábua de leis na altura da cintura.

Na época de sua inauguração, nos Estados Unidos, esses dois artistas plásticos estavam vivos e não há registro de declarações deles sobre as semelhanças ou diferenças entre as duas esculturas.


Com relação à estátua existente na fachada da Duomo de Milão, também há versões sobre plágio praticado pelo autor da Estátua da Liberdade.

Esculpida em 1810 pelo artista Camillo Pacetti, a obra se chama “La Legge Nuova” – A Nova Lei

Neste caso, ambas as estátuas seguram uma tocha na mão direita, assim como ostentam uma coroa. Cada uma delas possui seu valor artístico e histórico. 

Frédéric Auguste Bartholdi era um artista plástico já conhecido e sua obra levou cerca três anos para ser esculpida. 

Dizem que o artista buscou inspiração no rosto da mãe para esculpir a deusa. Colocou, portanto, sentimentos na obra que fez e, ao meu ver, não merece o título de plágio.

A Estátua da Liberdade é grandiosa, linda e procurada por pessoas do mundo todo quando visitam os Estados Unidos em todas as épocas.

Além disso é o símbolo de uma das cidades mais encantadoras deste planeta. 

Fico por aqui, não há mais o que dizer, só não me associem àquele empresário dono de uma rede de lojas que fica espalhando réplicas em tamanho menor dessa estátua pelo Brasil. Não tenho e não quero nada com ele. Este sim é um plagiador.

Abraços de cotovelo a todos vocês que me leem. 



Fontes: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-construida-a-estatua-da-liberdade/
https://www.descubramilao.it/estatua-da-liberdade/
Colaboração: Valéria Rambaldi