sábado, 15 de junho de 2024

Parabéns às Forças Armadas

O que seria do Rio Grande do Sul se as Forças Armadas brasileiras não participassem do trabalho de auxílio às vítimas da tragédia?

Mais de 80 mil pessoas foram resgatadas com vida em meio às enchentes.

Números atualizados em 14 de junho também apontam 176 mortes e ainda uma quantidade imensa de desabrigados.

Já imaginaram se não houvesse o apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica aos órgãos de Defesa Civil e aos Bombeiros?

Militares das três forças somados ao de policiais militares de todo o país, mobilizaram 34 mil agentes, foram empregadas 620 embarcações e 80 aeronaves no ŕesgate junto às inundações, dentro da chamada Operação Taquari.

Estes números representam mais de quatro vezes o efetivo da maior ação liderada pelo Brasil em forças de paz que foi a Missão das Nações Unidas no Haiti, entre 2004 e 2017.

Em Angola estiveram cerca de 4 mil soldados brasileiros, na missão de paz enviada durante a guerra civil daquele país, de 1995 a 1997.

Isso dá uma ideia do gigantismo que está sendo o atendimento às vítimas no Rio Grande do Sul e o trabalho ainda não terminou.

Este contingente supera até mesmo o da Força Expedicionária Brasileira – FEB que atuou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, com 25 mil pracinhas.

O papel de salvar vidas, desenvolvido pelas Forças Armadas, é o principal demonstrativo do significado correto da palavra solidariedade.

Foram montados 12 hospitais de campanha e resgatadas cerca de 80 mil pessoas, além de 10,5 mil animais, graças a uma ação conjunta com policiais civis, militares e bombeiros de todo país.

Cenas registradas pela televisão como a de helicópteros retirando pessoas ilhadas e até de um bote usado pelos bombeiros de São Paulo, para resgatar um cavalo de cima de um telhado, serão sempre lembradas.

Escrevo tudo isso, em primeiro lugar, porque o incansável auxílio de todos os militares merece nossos elogios, mas também pelo fato de não fazer muito tempo de ter ocorrido uma tentativa de se envolver as Forças Armadas, em uma trama para um golpe institucional que fracassou.

No episódio do 8 de janeiro, as Forças Armadas permaneceram nos quartéis e não se envolveram na insensatez dos reacionários descontentes com o resultado das eleições que queriam modificar a qualquer custo os rumos da nação com uma quartelada.

O Exército não se prontificou a isso e assim provou que os golpistas não são maioria entre os militares.

A atuação correta, incansável e crucial das Forças Armadas no Rio Grande do Sul, reforça ainda mais nossa confiança e, da maioria dos brasileiros, nos organismos de proteção.

Exército, Marinha e Aeronáutica, assim como as nossas Polícias Militares estão de parabéns pelo trabalho que realizam em defesa da população. 

São instituições ativas, vivas e vigilantes na proteção da nossa Pátria e de nossa sociedade, em respeito ao povo e à constituição brasileira.


Fontes: Jornal Digital GZH – Humberto Trezzi: Forças Armadas mobilizam contra as cheias efetivo maior do que qualquer missão de paz da ONU | GZH (clicrbs.com.br) e Crônicas da Cidade


7 comentários:

  1. Parabéns ao autor da matéria e as forças armadas do Brasil!

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  2. Achei maravilhosa a matéria Marco Aurélio Lelo Queiroz

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  3. Maurício Bevilacqua16 de junho de 2024 às 18:26

    Muito bem, Geraldo.

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  4. Parabéns! Já que não atuam para acabar com as facções e acabar com roubos, assaltos e violência,pois não interessa para os governantes,pra alguma coisa importante tem que servir

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  5. Parabéns e obrigado ao amigo Geraldo Nunes.

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