Em 1976 a Rede Globo levou ao ar um programa de humor que fazia sátiras do cotidiano, cujo nome era “O Planeta dos Homens”.
O título surgiu inspirado na série “O Planeta dos
Macacos” e o personagem principal era o macaco Sócrates, interpretado
pelo comediante Orival Pessini.
A criação das situações engraçadas cabia aos humoristas Jô Soares, Agildo Ribeiro, Paulo Silvino e outros. No final, a conclusão era sempre a mesma: “O macaco tá certo!”
O contraponto se dava pelo fato dos seres humanos tomarem certas decisões difíceis
de serem compreendidas.
Neste 7 de setembro de 2021 aconteceu uma contradição.
Por acaso o país está sendo ameaçado por alguma
potência estrangeira ou vive uma insurreição política incontrolável?
A resposta é não! Mas a imaginação humana é
fértil.
Em vez de celebrar a independência do Brasil, pessoas
foram à Avenida Paulista pedir intervenção militar, volta do AI-5 e outras
sandices.
Em vez de liberdade pediram a prisão arbitrária de ministros da Suprema Corte.
A maioria que foi à Paulista, ao que me parece, sequer imagina o que pode representar para o país no mundo globalizado de hoje onde o livre comércio e a liberdade de relações predominam, ações antidemocráticas.
Criticam Cuba e a Venezuela, mas pedem uma ditadura aqui também.
Se isso acontecer, todas as nações democráticas irão virar as costas para nós.
Em seu discurso o presidente anunciou que irá convocar
o Conselho da República. Irá alegar o quê?
Desse conselho fazem parte o vice-presidente, os
presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado e representantes da sociedade civil.
Em 2018, o órgão se reuniu para discutir a intervenção
federal na segurança do Rio de Janeiro.
Após consulta e se aprovado, o presidente pode decretar
“estado de defesa” em nome da ordem pública ou da paz social, caso o país esteja
ameaçado por grave ou iminente instabilidade institucional.
Não vivemos tal situação, o que existe é uma desavença do presidente com os ministros do Supremo Tribunal Federal.
A decretação de “estado de defesa” precisa ser aprovada
pelo Congresso Nacional em 24 horas e por maioria absoluta.
Decretação de “estado de sítio” também depende da autorização dos parlamentares nos seguintes casos:
Comoção grave de repercussão nacional ou declaração de
estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Nada disso ocorre, por isso a sociedade civil séria precisa ficar atenta em relação a essas insanidades mentais.
Se o macaco Sócrates fosse consultado, seria provável da parte dele a seguinte resposta: “Não precisa explicar, eu só queria entender”.
Dom Pedro I, ao ser coroado imperador recebeu o título de “Defensor perpétuo do Brasil”
Esteja ele onde estiver, deve estar preocupado com o futuro da nação entregue a um desvairado e seus apoiadores amestrados.
O Brasil precisa refletir urgentemente seu futuro, com mais
amor e menos guerra!
É o fim do mundo!
ResponderExcluirResistiremos. Eu acredito na democracia.
ExcluirÓtima leitura.
ResponderExcluirEscrevo sobre coisas que os mais jovens que eu não conheceram e procuro sempre ser didático.
Excluirmuito bom seu texto cheguei a conclusão que o país tem que ser mais rígido com essa menuria de insano que so inflama a violência mau sabe eles que caso voltace uma ditadura eles estavam protegido desse louco que se ser presidente da nossa nação
ResponderExcluirTeremos paz quando essa guerra patrocinada acabar... Tenhamos paciência, acho que será só em 2023...
ResponderExcluirGrato por opinar.
ExcluirTexto sempre cirúrgico, com o excelente resgate da memória que só o mestre Geraldo Nunes sabe preservar e valorizar como ninguém! (Douglas Matos)
ResponderExcluirPrefiro, neste momento, me abster de opinar.
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