Durante evento online realizado em 15 de março de 2024, o Fórum Paulista para Acessibilidade e Inclusão da Pessoa com Deficiência, apresentou moção de apoio à cartilha "Combata o Capacitismo".
O documento busca esclarecer a sociedade sobre ações de combate ao preconceito em relação às pessoas com deficiência.
Para se promover a inclusão, é necessário antes, envolver todos em uma mudança de atitude até mesmo no modo de conversar.
Se faz necessário compreender o comportamento de cada pessoa, de acordo com o seu tipo e grau de deficiência.
Pode parecer difícil, mas com o tempo todos se habituam.
Mesmo os professores precisam de orientação para o exercício das práticas pedagógicas em relação aos alunos PCDs.
Entenda, parece difícil, mas não é, basta ter boa vontade e ler as indicações da cartilha elaborada pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, com a participação de outras entidades.
Capacitismo é um tipo de discriminação que se inicia, por exemplo, com aquele ou aquela, que se dirige ao acompanhante em vez de se dirigir diretamente à pessoa com deficiência.
Isso acontece muito com as recepcionistas de consultórios médicos, geralmente por falta de orientação a elas.
Outro caso é o de referir-se a uma PCD a chamando de “ceguinha”, “aleijadinha” e outros termos pejorativos.
Não se trata de impor o “politicamente correto”, mas é preciso considerar todas pessoas como seres humanos iguais uns aos outros.
A noção de que cidadãos portadores de deficiências são inferiores aos demais, incorre em erro grave passível de punição.
Os termos estão especificados nos artigos 88 a 91, da Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146 de 6 de julho de 2015.
O capacitismo está relacionado às pessoas com deficiência, assim como o machismo está para as mulheres e o racismo aos negros.
Claro que a prática ocorre na maioria das vezes - vale frizar - pela falta de informação sobre o tema e aos que agem por impulso por total desconhecimento.
Dessa constatação surgiu a necessidade de se elaborar a cartilha de combate ao capacitismo.
Há também os que se habituaram e só aceitam conviver com seres visualmente perfeitos.
Basta lembrar que na Alemanha de Hitler, se defendia os princípios da eugenia para a criação de indivíduos tidos como perfeitos e, a partir deles, se “aperfeiçoar” a espécie humana.
Imaginem se os nazistas tivessem vencido a guerra o que seria do Brasil, uma nação multirracial?
Negros e pardos retornariam à escravidão e os portadores de deficiências seriam todos fuzilados?
Ainda bem que temos hoje um país democrático que, embora atrasado em vários aspectos, elabora programas educativos como a cartilha "Combata o Capacitismo".
Para baixar a cartilha acesse: Combata o Capacitismo
(fiocruz.br)
Fontes e imagens: Observatório Direitos Humanos/ PCD Legal/LBI – Lei Brasileira de Inclusão/ Vida Mais Livre/Fiocruz/Fórum Paulista p/Inclusão e Acessibilidade/Wikipedia
Perfeito Geraldo, sempre passamos por situações assim.
ResponderExcluirAbaixo o Capacitismo!