domingo, 24 de março de 2024

Tome cuidado para não praticar o capacitismo, ele é perigoso

Durante evento online realizado em 15 de março de 2024, o Fórum Paulista para Acessibilidade e Inclusão da Pessoa com Deficiência, apresentou moção de apoio à cartilha "Combata o Capacitismo".


O documento busca esclarecer a sociedade sobre ações de combate ao preconceito em relação às pessoas com deficiência.

Para se promover a inclusão, é necessário antes, envolver todos em uma mudança de atitude até mesmo no modo de conversar. 

Se faz necessário compreender o comportamento de cada pessoa, de acordo com o seu tipo e grau de deficiência. 

Pode parecer difícil, mas com o tempo todos se habituam.

Mesmo os professores precisam de orientação para o exercício das práticas pedagógicas em relação aos alunos PCDs.


Pode parecer difícil, mas não é, basta ter boa vontade e ler as indicações da cartilha elaborada pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, com a participação de outras entidades.





Capacitismo é um tipo de discriminação que se inicia, por exemplo, com aquele ou aquela, que se dirige ao acompanhante em vez de se dirigir diretamente à pessoa com deficiência.

Isso acontece muito com as recepcionistas de consultórios médicos, geralmente por falta de orientação a elas.

Outro caso é o de referir-se a uma PCD a chamando de “ceguinha”, “aleijadinha” e outros termos pejorativos.

Não se trata de impor o “politicamente correto”, mas é preciso considerar todas pessoas como seres humanos iguais uns aos outros.


A noção de que cidadãos portadores de deficiências são inferiores aos demais, incorre em erro grave passível de punição.

Os termos estão especificados nos artigos 88 a 91, da Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146 de 6 de julho de 2015.


O capacitismo está relacionado às pessoas com deficiência, assim como o machismo está para as mulheres e o racismo aos negros.

Claro que a prática ocorre na maioria das vezes - vale frizar - pela existência ainda, de pessoas desinformadas sobre o tema e que agem por impulso ou por total desconhecimento.

Dessa constatação surgiu a necessidade de se elaborar a cartilha de combate ao capacitismo.


Há também os que se habituaram e só aceitam conviver com seres visualmente perfeitos.

Basta lembrar que na Alemanha de Hitler, se defendia os princípios da eugenia para a criação de indivíduos tidos como perfeitos e, a partir deles, se “aperfeiçoar” a espécie humana.

Imaginem se os nazistas tivessem vencido a guerra o que seria do Brasil, uma nação multirracial?

Negros e pardos retornariam à escravidão e os portadores de deficiências seriam todos fuzilados?


Ainda bem que temos hoje um país democrático que, embora atrasado em vários aspectos, elabora programas educativos como a cartilha "Combata o Capacitismo".


Para baixar a cartilha acesse: Combata o Capacitismo (fiocruz.br)

Fontes e imagens: Observatório Direitos Humanos/ PCD Legal/LBI – Lei Brasileira de Inclusão/ Vida Mais Livre/Fiocruz/Fórum Paulista p/Inclusão e Acessibilidade/Wikipedia

 

Um comentário:

  1. Perfeito Geraldo, sempre passamos por situações assim.
    Abaixo o Capacitismo!

    ResponderExcluir