As novas e luxuosas Torres construídas em São Paulo, ajudam a embelezar a cidade. É desta maneira que observo os novos empreendimentos que surgem a todo momento. Desde o primeiro arranha-céu até hoje, são cerca de 45 mil edifícios construídos na capital paulista. O número exato, nem a prefeitura ou o Sindicato da Habitação - Secovi-SP possuem.
Um exemplo é o Jardim Anália Franco, antes humilde nos cafundós do Tatuapé e hoje um lugar aprazível e belo com seus edifícios residenciais.
Há paulistanos que reclamam do crescimento desordenado e atribuem à especulação imobiliária, a verticalização exagerada.
Outra versão diz que a especulação não existe e sim, a indústria da construção que gera empregos diretos e indiretos e movimenta a economia do país.
De fato, o mercado imobiliário faz movimentar o dinheiro e, como dizia Adam Smith, "o dinheiro é bom quando ele circula".
Em termos de moradia, tudo que se constrói em São Paulo é vendido rapidamente, sejam casas populares para famílias de baixa renda ou apartamentos para a classe média ou média alta.
Perto do Jardim Anália Franco, mas ainda dentro dos limites
do Tatuapé, está sendo lançado o Residencial Figueira Altos, um edifício de 50 andares, 168 metros de altura, sendo 1 apartamento
por andar.
São 47 unidades de 337 m², com 4 suítes, 5 vagas de garagem e, na cobertura, um Duplex Top House de 594m², 5 suítes e pasmem; 8 vagas + depósito.
Haja grana para se comprar um apartamento desses! Claro, tudo pode ser financiado de acordo com o bolso do comprador, não fosse assim nenhum lançamento do tipo aconteceria.
Quando o custo é maior pode até demorar algum tempo, mas tenham certeza que todas as unidades serão vendidas.
A nova Torre em um bairro antes considerado
afastado, é resultado das mudanças feitas no Plano Diretor e na Lei do Zoneamento. Isto possibilitou a a liberdade de se construir arranha - céus no Tatuapé e em pontos da zona leste onde antes só havia casas térreas ou sobrados.
No passado só se pensava em adensar o centro e isso faz lembrar do pai de todos, o Edifício
Martinelli, citado na postagem anterior do nosso blog.
No tempo de seu surgimento - 1929 - a Lei de Zoneamento ainda não existia. Ela surgiria somente em 1972, por isso o conde Martinelli nem se preocupou em consultar a prefeitura quando decidiu expandir a construção, fazendo em vez de 14, um total de 30 andares.
Depois outros surgiram arranha-céus surgiram e a cidade se acostumou com eles, mas desta vez é diferente.
O terreno dessa torre no Tatuapé possui 26.398,06 m², cuja capacidade abrigaria facilmente duas torres de 25 andares, mas para isso seria necessário agredir a natureza e cortar uma figueira histórica para o bairro.
A construtora decidiu preservá-la e para isso projetou uma Torre Única com o dobro de altura das torres do projeto original.
Na página do Figueira Altos, a Porte Engenharia e Urbanismo salienta que este será o edifício residencial mais alto da cidade, com 168 metros de altura.
Assim, o Mirante do Vale, edifício empresarial, continuará sendo o arranha-céu mais alto da cidade com 170 metros. Seu recorde não foi batido, entre todos os demais.
Como o assunto em questão é o Figueira Altos observe sua foto a partir de uma perspectiva por computador.👇
Adoro esses assuntos ligados a edifícios, porque assisti a construção lenta e gradual de vários deles ao longo dos meus 21 anos de sobrevoos pela metrópole como repórter aéreo da Rádio Eldorado.
Em seus 158 metros de altura estão abrigadas empresas
multinacionais muito conhecidas como Hewlett-Packard, Microsoft e Unilever. 👇
Entre 2008 e 2010, assisti a construção gradativa das 7 Torres que hoje compõem o Parque Cidade Jardim, um conjunto residencial de luxo.
Cada uma delas tem um nome diferente: Begônias, Jabuticabeiras, Magnólias, Ipê, Mantos, Zínias e Resedá.
Elas também são vizinhas da Marginal do Pinheiros, só que no sentido Interlagos e todas tem a mesma altura, 158 metros. 👇
Essa Torre alcançou 142 metros e superou em altura o prédio do antigo Unibanco, na esquina da Eusébio Matoso com a Marginal e está interligada ao shopping que agora tem um estacionamento subterrâneo.👇
Outro que também me lembro é o antigo Bank Boston, cuja Torre foi construída em 2002, na “Orla Paulistana do Rio Pinheiros”.
No passado, toda essa região às margens do Pinheiros era alagadiça e os terrenos custavam barato, as construtoras compraram e levantaram neles esses edifícios luxuosos que valorizaram bairros como o Brooklin, Vila Olímpia, Vila Cordeiro e Itaim Bibi, entre outros.
A Torre do antigo Boston, se chama agora Itaú Bank Fidelité, possui 145 metros de altura e seu estilo corporativo impressiona. Dá a impressão de estarmos em Nova York. 👇
Um edifício comercial em São Paulo ganhou o apelido de Robocop. Sabia? Observe o formato do super herói do cinema e depois confira.
O nome verdadeiro do Robocop paulistano é Plaza Centenário, foi
inaugurado por volta de 1995 e sua construção levou oito anos para terminar. Possui 139 metros de altura.
Certa vez pousei no heliponto do Robocop debaixo de chuva, para dar meu lugar no Robinson 22 a um cinegrafista que foi fazer imagens da Represa Guarapiranga para um filme sobre a Capela do Socorro onde participo como historiador entrevistado.
Depois das filmagens ele retornou, embarquei de novo e continuei meu sobrevoo para falar do trânsito.
O Mandarim tem 28 andares e 134 metros de altura. 👇
Todos esses edifícios localizados na “Orla do Rio Pinheiros” e suas imediações, vimos nascer durante os nossos sobrevoos para ver o trânsito da cidade e observar as paisagens urbanas.
Aos repórteres aéreos de agora recomendo dar atenção a tudo o que estiver sendo construído. Assim será possível depois contar, inclusive aos filhos, sobrinhos ou netos, aquilo que se viu em termos de mudanças a cada voo. A todos vocês, meu abraço.
Quantas lembranças, heim? Os prédios, torres e arranha-céus emprestam uma beleza arquitetônica à cidade.
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